D’une vipère aux
salaces de ma fièvre
s’éclipsait ce
lugubre épars
le rire fou était
fidèle
noir
La cornée
vagabondant jusqu’aux fracas
d’un qui
outre-vitrail
Le sang se
cristallisa, l’apocalypse n’était plus qu’un rat
et dans mon pétoncle
furibard
l’étal vibrait de
son écrin aux plumes d’acier
Le tranchant était
là
ma haine ne fit que
croître
qui de l’absence
ou du paraître l’emporterait
Crier
hurler mes ongles
aux parois de fortune
le corps bouffé
d’heurs
à dire le vrai je
n’étais qu’une vulgaire écharde
qu’on recouvre
d’un drap de suif
et parmi ces
échancrures
le tu s’éloigne à
outrecuidance
Taillader mes veines
aux pirogues
éclater d’ici au
beffroi
impassible
ne crachant plus
rien d’autre qu’un feu iconoclaste
Le cerveau se meurt
et je pars plus loin
aux écarts de
l’autre
De
uma víbora promiscua da minha febre
esgueirava-se
este lúgubre esparso
o
riso louco estava fiel
negro
A
córnea vagabundeando até aos estrondos
de
um quem além-vitral
O
sangue cristalizou-se, o apocalipse não passava de um rato
e no
meu escalope furibundo
a
tábua vibrava na sua caixa com penas de aço
O
talhante estava lá
o
meu ódio só pôde acreditar
quem
da ausência ou do parecer prevaleceria
Gritar
uivar
as minhas unhas às paredes da fortuna
o
corpo lufa horas
para
dizer a verdade eu não passava de um vulgar estilhaço
que
se tapa com um lençol de sebo
e
entre essas incisões
o
calado afasta-se da ousadia
Retalhar
as minhas veias nas pirogas
rebentar
daqui à torre
impassível
cuspindo
unicamente um fogo iconoclasta
O
cérebro morre
vou
mais longe
às
discrepâncias do outro.